(...) A few years ago, I was brought face-to-face with the fact that, in the eye of my community, I have become a spinster. I was attending the wedding of a slightly younger cousin, and as I shook her hand in a warm, loving way, she gave me the “I-feel-sorry-for-you” look and said, “May God have mercy on you and send you a husband soon.” I didn’t know whether or not to be offended, or if I should laugh it off, but then I thought, at least she had the guts to say it to my face. I was sure by then that everyone was thinking the same thing. What annoyed me most was the way that people looked at me: as an incomplete woman, neither acknowledged nor respected unless she was someone’s wife. (...)
"We knew that it was going to be tough but we gave everything we had to this game. We knew Scotland would be hard, but it was a very good game and I think we showed just what Portuguese rugby is about" Vasco Uva
"Destricted is the first short film collection of its kind, bringing together sex and art in a series of short films created by some of the world’s most visual and provocative artists and directors.
Explicit in content they reveal the diverse attitudes by which we represent ourselves sexually. Formed in 2004, Destricted is a platform for all forms of uncensored artistic expression; manipulating and embracing the expression of sex through art.
The Destricted brand is the first in a continuing series. The seven films presented explore the fine line where art and pornography intersect. The films highlight controversial issues about the representation of sexuality in art; opening up for debate the question of whether art can be disguised as pornography or whether pornography can be disguised as art or something else altogether. The result is a collection of sexy, stimulating, challenging, provocative, strange and sometimes humorous scenarios that leave it up to the viewer / voyuer to decide."(1)
Tens utilizado a net como teu grande aliado na divulgação da tua música, disponibilizando sempre os teus trabalhos na totalidade para download. Vais continuar a faze-lo dessa forma? E qual a tua opinião em relação á música versus net?
(...) a Internet é o maior aliado de qualquer músico desconhecido que queira divulgar o seu trabalho. Não só te permite chegares a um público-alvo vastíssimo e sem limitações geográficas, coisa que seria impensável há uns anos atrás, como te permite interagir directamente com os teus fãs e perceber melhor aquilo que estás a fazer bem e o que estás a fazer mal. O problema que ainda subsiste é saber como é que isso poderá ser rentável para quem depende financeiramente da música… acho que no futuro irá passar muito por uma maior consciencialização dos fãs da necessidade de apoiarem os artistas que admiram, quer através da compra de álbuns e merchandise, quer nos concertos; não numa perspectiva de criminalização dos downloads, como tem sido feito até agora, mas numa perspectiva de se permitir os downloads e confiar que se o ouvinte gostar do que ouviu e tiver possibilidades financeiras para tal, irá certamente comprar o álbum e aparecer nos concertos.
Qual a tua opinião sobre o actual panorama musical português?
É provavelmente a melhor fase que me lembro na música portuguesa. Temos uma quantidade enorme de novos artistas a fazerem coisas incríveis nas mais variadas áreas, quer ao nível amador quer ao nível profissional (bandas com edição comercial); o público começa finalmente a aparecer mais nos concertos de bandas nacionais, especialmente o pessoal mais novo; as bandas também estão um bocadinho mais organizadas (pelo menos a nível do underground) e já se mexem no sentido de organizarem concertos conjuntos e criarem oportunidades, em vez de esperarem que alguém faça isso por eles. É irónico que tudo isto aconteça ao mesmo tempo que se vive a maior crise de sempre da indústria discográfica, só prova que há um completo desfasamento entre as pessoas que gerem a indústria da música e as pessoas que a fazem.
The Hollow Men, curta-metragem feita especialmente para o DVD de Apocalypse Now Redux, composto de imagens da produção com áudio da leitura completa do poema homônimo de T.S. Eliot por Marlon Brando .
"Angola, 30 anos de independência. Três anos de paz. Capital, Luanda. Cidade construída para 600 000 habitantes. Actualmente com cerca de 4 milhões. Cruzamento de várias realidades e gente de todas as províncias. A vida desta cidade são as pessoas. Que pessoas? Através de 10 personagens, mostrar formas diferentes de viver e interpretar a cidade."(1)
“Oxalá Cresçam Pitangas – histórias de Luanda” revela a realidade por detrás da permanente fantasia luandense. 10 vozes vão expondo com ritmo, dignidade e coerência, um espaço ocupado por várias gerações e dinâmicas sociais complexas. Luanda ainda não havia sido filmada sob esta perspectiva realista e humana: conflitos entre a população e a esfera política, a proliferação do sector informal, as desilusões e as aspirações, o questionamento do espaço urbano e do futuro de uma Angola em acelerado crescimento. 10 personagens falam também das suas vidas, do seu modo de agir sobre a realidade, da música que não pode parar. Aparece uma Luanda onde a imaginação e a felicidade defrontam as manobras de sobrevivência. Onde a Língua é mexida para se adaptar às necessidades criativas de tantas pessoas e tantas linguagens. Este é um filme sobre uma Luanda que recria constantemente a sua identidade: os dias, as noites e todos os ritmos da cidade que não sabe adormecer. Luanda mistura fenómenos urbanos e rurais. O sector informal, sendo a grande alternativa, agita o país e dinamiza as relações. Os jovens colocam diariamente a imaginação ao serviço da sobrevivência e da felicidade, inventando formas de viver e sobreviver – por necessidade e pelo gosto de se sentirem vivos. Palco de arte, festa e alegria, em Luanda a tristeza e a felicidade convivem com a euforia. Os casamentos são sempre festivos; os funerais nem sempre são tristes. Há um substracto intencional de felicidade nas acções e intenções dos luandenses. A linguagem falada traduz um modo de pensar mais local e típico. Num português carregado de calões e de adaptações, reflecte-se o modo interventivo de as pessoas agirem sobre a realidade. Nos gestos e nas falas, aparece, pois, a fantasia que acompanha os ritmos do quotidiano. A cidade vive, noite e dia, com música nos lares, nas viaturas, nas ruas. É possível ter uma vivência rítmica do quotidiano pela importância que se dá à música e ao convívio. Com uma visão que acentua a esperança no futuro, Oxalá Cresçam Pitangas – histórias de Luanda é uma viagem pelas pessoas, pelas ruas e pelas histórias de Luanda."(2)
"On July 13, 2007, I visited Section 60 of Arlington National Cemetery, where the bodies of American soldiers killed in Iraq were freshly interred. Afterwards, I headed across the street to the Sheraton National Hotel, owned by right-wing Korean cult leader Sun Myung-Moon, to meet some of the war's most fervent supporters at the College Republican National Convention.
In conversations with at least twenty College Republicans about the war in Iraq, I listened as they lip-synched discredited cant about "fighting them over there so we don't have to fight them over here." Many of the young GOP cadres I met described the so-called "war on terror" as nothing less than the cause of their time.
Yet when I asked these College Repulicans why they were not participating in this historical cause, they immediately went into contortions. Asthma. Bad knees from playing catcher in high school. "Medical reasons." "It's not for me." These were some of the excuses College Republicans offered for why they could not fight them "over there." Like the current Republican leaders who skipped out on Vietnam, the GOP's next generation would rather cheerlead from the sidelines for the war in Iraq while other, less privileged young men and women fight and die.
Along with videographer Thomas Shomaker, I captured a vivid portrait of the hypocritical mentality of the next generation of Republican leaders." (F)
"Pão Nosso" é um documentário que conta os gestos simples do quotidiano de quem faz pão, da Índia ao Eufrates, de Goa aos confins de Trás-os-Montes. Um alimento que apareceu há mais de doze mil anos quando o homem semeou cereais pela primeira vez. Conquistou terras e culturas, resistiu às guerras e fomes, e perdura até aos nossos dias.
Os protogonistas de Pão Nosso são as famílias que fazem e vivem do pão. Quando há milhares de anos o homem aprendeu a transformar a colheita em pão não sabia que tinha inventado uma das mais simples e poderosas criações - traço de união a mostrar como são semelhantes as nossas civilizações: hindu, cristã e muçulmana."(1)
Ao longo da minha carreira de realizador de documentários já visitei muitos países e fiz séries documentais que relatavam feitos grandiosos. Mas em todas estas viagens apercebi-me que, para além dos grandes mitos da história, das grandes epopeias e dos grandes feitos, há as pequenas coisas, os pequenos gestos, os hábitos que são um denominador comum de todos os povos. Entre esses, sem dúvida, o mais importante é o de fazer o pão. O pão é o resultado de um conjunto de pequenos gestos mágicos que se repetem há milhares de anos. São esses gestos que eu quero captar neste documentário, e a partir deles descobrir as personagens que os executam. Onde um ser urbano olha e vê apenas as espigas amarelas, o homem do campo vê o pão. Entre um olhar e outro, está a sabedoria milenar de arar a terra, cultivar, ceifar, debulhar, moer, amassar e cozer. É este segundo olhar que quero apresentar neste documentário.(2)
No! I am not Prince Hamlet, nor was meant to be; Am an attendant lord, one that will do To swell a progress, start a scene or two, Advise the prince; no doubt, an easy tool, Deferential, glad to be of use, Politic, cautious, and meticulous; Full of high sentence, but a bit obtuse; At times, indeed, almost ridiculous– Almost, at times, the Fool.
In the early 1980s, New York kids reacted to the urban decay and poverty around them with a burst of creative self-expression that became known as hip hop: rapping, DJ-ing, breakdancing and graffiti art.
Subway trains were the white canvasses graffiti writers used to make their mark on the world. In 1983, PBS aired Style Wars, a documentary chronicling the early days of hip hop, when young graffiti "taggers" used to spray their names on subway trains for fame, to the chagrin of authorities and their parents.
Style Wars celebrates the graffiti artists' modern-day hieroglyphics, and captures the days and nights when the young outlaws ruled the subway lines.
The film follows notorious graffiti writers such as Min One, Dez, Iz and Seen as they sneak through subway tunnels to train yards, avoiding the ominous electric third rails. Armed with cans of Krylon spray paint, they outrun transit police to create mural masterpieces with block letters and cartoon figures, all in the name of fame. Style Wars documents the thrill of seeing their so-called "wild style" graffiti tags on passing subway trains. (F)