"Quando alguém com responsabilidades perceber que cada vez que um artista nacional tocar no estrangeiro, cada vez que a sua canção tocar numa rádio, televisão, série, filme ou jogo de vídeo estrangeiro, cada vez que um disco nacional for comprado numa loja estrangeira ou cada vez que um estrangeiro compre um download de um qualquer artista nacional está a contribuir para gerar riqueza no nosso país (através de impostos em última análise) e a passar a mensagem cultural do “novo Portugal”. Se com esta constatação se criarem as estruturas necessárias para ajudar à verdadeira exportação da nova música nacional tudo ficará mais facilitado. Enquanto isso não acontece cada um de nós faz a sua própria internacionalização, competindo com estruturas internacionias organizadas que ajudam, aconselham e orientam cada um desses novos artistas que continuam a encher os cartazes dos festivais de verão, as páginas da imprensa europeia especializada e que no final nem vendem discos nem são em nada superiores aos nossos A Naifa, Alla Polacca, Balla, Blind Zero, Born a Lion, Boss AC, Bullet, Bunnyranch, Clã, Coldfinger, Cool Hipnoise, Da Weasel, David Fonseca, Dead Combo, Fat Freddy, Fonzie, Gaiteiros de Lisboa, GNR, Gomo, Hipnótica, JP Simões, Linda Martini, Loto, Mão Morta, MAU, Mesa, Micro Audio Waves, Mind da Gap, Moonspell, Norton, Old Jerusalem, Ovo, Plastica, Pluto, Pop dell´ Arte, Post hit, Rádio Macau, Repórter Estrábico, Rodrigo Leão, Room 74, Sam The Kid, Sérgio Godinho, Spaceboys, Spartak, Stoaways, Terrakota, The Legendary Tiger Man, The Poppers, The Ultimate Architects, U Clic, Wordsong, Wray Gunn, X-Wife, You Should Go Ahead..."